Odin apenas me segurou, sem perguntar por que eu estava tão destroçada emocionalmente. Eu sabia fingir indiferença e sempre mantivera firme controle sobre minhas emoções, porém havia algo em deixar minha casa, ou este lugar, que me tornava vulnerável. Naquela noite chorei como nunca pela perda de meu irmão e de meu pai.
<><><><><><><>
Acordei ao sentir uma mão sobre mim e a agarrei por reflexo. Eu adormecera em algum momento, depois de chorar copiosamente nos ombros de Odin, e chegara à cabana acompanhada pelo homem corpulento e pelo parceiro dele. O coração continuava pesado por causa do homem da montanha; toda vez que sua imagem surgia, eu balançava a cabeça, tentando expulsá-la. Ele não pensara em mim quando me deixou sozinha.
Em parte, eu chorara por meu pai e por meu irmão, mas, no fundo, um outro sentimento desencadeara tudo: uma dor arraigada que eu não queria admitir.
— Shhh. — A voz baixa de quem me despertara soou no escuro.
Reconheci o visitante pelo cheiro amadeirado que se