Entramos em combate quase imediatamente. Eu nascera para lutar, por isso avancei na linha de frente, mesmo que o homem também fosse habilidoso. Lutamos por algum tempo e, quando ele encontrou uma brecha, escapou com a companheira, deixando-me sem resposta. Assim que desapareceram, vesti às pressas o colete e saí da caverna. O céu já clareava e o primeiro galo cantara. Recolhi machado, faca e espada e prendi cada lâmina na respetiva bainha. Precisava deixar aquele lugar sem demora, pois o ataque revelara que eu colocava a garota em risco.
Se o inimigo descobrisse qualquer vínculo entre nós, perseguiria a garota em vez de voltar-se contra mim. Enquanto recolhia os poucos pertences, um pensamento tomou forma: aqueles intrusos também deviam conhecer a garota, pois eu já sentira o cheiro deles antes. Partir, portanto, não era a melhor opção. Em vez de abandonar a montanha e a vila, desci até as primeiras casas. No quintal de um estranho, peguei um manto, cobri a cabeça com o capuz e escondi