Eu me perguntava se ele estaria pensando em mim naquele instante. Sentiria minha falta? Onde poderia estar? Balancei a cabeça, como se esse gesto fosse capaz de varrer seu rosto da minha lembrança. Ergui o olhar e percebi o homem corpulento me observando. Fiz uma careta para ele e desviei o olhar. O que há comigo e homens corpulentos?
Logo depois, Odin se aproximou com expressão abatida. Franzi a testa para ele.
— Sra. Martha disse que você não deve ficar aqui, a não ser que queira trabalhar para ela. — Disse ele.
— Fico feliz em trabalhar! — Respondi com entusiasmo, levantando-me. — Quando começo?
A tensão nos ombros de Odin deixava claro que ele preferia que eu não aceitasse, mas eu não permitiria que me tratasse como alguém incapaz.
Caminhei até a mulher rabugenta, cujo comportamento me lembrava o de minha mãe. Nada do que fizesse me abalaria, pois eu crescera sob as provocações de quem se divertia em me irritar. Não me importava que aquela mulher ostentasse a carranca como se fosse