O dia passou, pessoas entraram e saíram do quarto, mas ele, não. E agora Boldar já não sentia mais dor. Seu corpo estava curado, renovado.
— Regeneração de demônio... Só assim pra ter um rostinho lindo nesse lugar — murmurou, sorrindo sozinho.
Ele se deitou, tentando dormir. E permaneceu imóvel quando Yoran entrou. Ele entrou em silêncio e depositou um beijo na testa de Boldar, a respiração baixa e o sussurro quase inaudível:
— Boa noite, meu demônio. Eu sinto muito.
O sangue de Boldar ferveu, mas ele conteve até a respiração. Yoran tinha uma audição excelente e uma percepção aguçada. Qualquer palpitação e Yoran saberia que ele estava acordado. Mas por que estou fingindo?— pensou consigo.
De qualquer forma, tê-lo ali era o suficiente. Mesmo que no outro dia ele sumisse de novo, no fundo, Boldar esperava por isso. Humanos eram rasos demais, e qualquer tipo de responsabilidade assustava eles.
— Estou decepcionado, mas nem um pouco surpreso — o pensamento surgiu e fez seu cora