Horas depois, ambos saíram do quarto para beber água. Enquanto caminhavam pelo corredor, com os corpos ainda sensíveis, avistaram Alinna sentada na cozinha.
Ela estava imóvel, os olhos abertos, mas marejados. Lágrimas escorriam silenciosamente pelo rosto.
— Alinna? — Yoran chamou, franzindo a testa.
Ela não respondeu.
— Mas que diabos…? — Yoran se aproximou, mas hesitou ao perceber que ela nem sequer piscava.
Eles trocaram um olhar e, sem perder tempo, Boldar correu para chamar Ágata.
Quando ela chegou, olhou para Alinna e suspirou.
— Ela está dormindo — Ágata respondeu, tocando o ombro da amiga.
— Isso parece qualquer coisa, menos sono — resmungou Yoran.
Os olhos de Boldar se voltaram para a janela. Ele podia sentir uma presença ali, mas não sabia quem era. Talvez a pessoa conseguisse esconder sua aura para não ser descoberta.
— Está tudo bem? — Yoran perguntou, tocando o braço de Boldar, que sorriu e assentiu.
Ágata se ajoelhou ao lado da fada e murmurou:
— Ad