Ace…
Eu explodi de raiva quando meu pai anunciou que arranjara um casamento para mim. Não que devesse estar surpreso — afinal, o matrimônio dos meus pais também fora negociado —, mas sempre jurei que nunca viveria algo como o deles: sem amor, abarrotado de discussões. Eu não queria um enlace imposto, muito menos um casamento sem afeto.
Eu estava possesso. Não pretendia me casar. Transformaria a vida daquela mulher num inferno por ter concordado com o acordo. Continuaria comendo outras, não importava o que a vadia dissesse.
Meus pais não revelaram o nome dela, tampouco descreveram sua aparência; limitaram‑se a dizer que ela chefiava uma máfia. Ri por dentro. Como, diabos, uma mulher poderia comandar uma organização criminosa? Elas deveriam apenas parir filhos e criá‑los. Este mundo foi feito para homens.
Olhei para a ruiva estirada na minha cama. Nem lembrava seu nome, nem fazia questão — era só um sexo de primeira, algo que afastara o pensamento de que eu teria de me casar. Melhor apro