Ace…
Saí do carro e ajeitei o paletó do terno. Era meia-noite, e eu estava diante do galpão onde Roger marcara o encontro com Rodriquez. Observei meus seguranças desembarcarem dos outros veículos antes de avançar em direção ao prédio — todos sabiam o que costuma acontecer nesse tipo de reunião. A saudade de Bella já queimava no peito, mas havia negócios a resolver.
Roger aproximou-se e ergueu o queixo num cumprimento silencioso; respondi da mesma forma. Toquei as pistolas sob o casaco, certificando-me de que tudo estava no lugar — esse encontro prometia ficar feio, e eu não seria pego desprevenido. Segui Roger até o ponto onde aqueles filhos da mãe nos aguardavam.
— Roger, que porra é essa? Você não me prometeu a cadela italiana? — Perguntou um fedelho à porta do galpão. Não devia ter mais de vinte anos. Lancei um olhar gelado ao desgraçadinho. Como se atrevia a chamar minha esposa de cadela? Eu arrancaria a língua dele sem pestanejar. Mesmo assim, ele manteve o sorriso debochado, alhe