As portas se abriram em pleno dia no cemitério dos santos, no “Murro dos veados”, o clima estava calmo e quieto, os rostos pálidos e sensíveis, folhas secas caiam das arvores Mulemba, o cheiro do sal da água do mar, abrandavam as paredes do cemitério, deixando algumas mulheres com enjoou como se estivessem concebidas.
Entre amigos, familiares e médicos, que choravam e se despediam da menina Aminá Guerra, lá estavam eles, Jéssica, Márcia e Erik.
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Aminá e Kalema Guerra, são duas meninas, gémeas que nasceram de um parto difícil, ambas carregavam nas veias o sangue de um Guerra, um dos empresários cabo-verdiano, mas bem-sucedidos em Angola, e não só, também lutavam com uma doença dura “Síndrome de Uterus Fractus” doença ligada aos úteros didelfos…
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___ Não consegues chegar mais perto?
Perguntou Jéssica médica pediátrica, vestida de um vestido de mangas curtas brancos, e uns saltos altos de bico fino, óculos escuros, e um chapéu de palha.
___ desde a morte do meu, não consigo chegar