Auriel
Darius solta uma risada, não por maldade, mas com um humor gentil que alivia a tensão, e sinto uma gratidão por sua leveza, mesmo que a lembrança ainda me assombre.
“É, sua vida tem sido uma montanha russa, não é?” ele comenta, o tom brincalhão.
“Sim, que toda hora vira de cabeça para baixo. Um eterno loop,” respondo com uma risada, a leveza momentânea aliviando o peso em meu peito.
Darius segura minha mão, entrelaçando nossos dedos, o toque dele enviando uma corrente elétrica por meu corpo, a proximidade me deixando sem fôlego, o coração disparado com a intimidade do gesto.
“Eu estou muito feliz por você, sabia?” ele declara baixinho, a voz cheia de sinceridade, e abro um sorriso tímido, a vergonha me invadindo por não saber como responder, o calor subindo às minhas bochechas.
Ele retira uma mecha de cabelo do meu rosto, o gesto delicado reacendendo memórias de Thorne fazendo o mesmo, e sinto uma dor aguda, a culpa por pensar nele enquanto estou com Darius me consumindo, o co