Auriel

“Caso não fique do seu agrado, senhorita Auriel, podemos hospedá-la em outro quarto,” Luke informa, sua voz amigável ecoando suavemente no ambiente.

“Não, não. Não será necessário,” respondo apressada, a voz tingida de uma surpresa genuína, quase infantil, enquanto meus olhos percorrem o quarto, maravilhada com sua beleza. “Esse quarto aqui está perfeito.”

E não estou mentindo, a sinceridade escapa de meus lábios como um suspiro, o quarto, embora menor que o meu no castelo, exsuda uma grandeza serena, com paredes de pedra clara adornadas por tapeçarias em tons de azul e prata que dançam sob a luz suave das luminárias mágicas, cada detalhe me enchendo de admiração.

O que me rouba o fôlego, no entanto, é a vista deslumbrante da praia através da janela ampla, o mar estendendo-se como um manto infinito sob o céu estrelado, o som das ondas, mesmo distante, preenchendo o ambiente com um murmúrio rítmico que acalma

“Tenha uma boa noite, senhorita Auriel,” Luke diz, a voz gentil como