Thorne
Uma batida na porta me arranca desse momento íntimo e vulnerável, o som ecoando como um trovão suave, e me levanto com cautela, o chão frio sob meus pés, tomando cuidado para não acordá-la, o coração ainda acelerado com a preocupação.
Do outro lado da porta, encontro meus pais, suas expressões carregadas de preocupação, as rugas em seus rostos mais pronunciadas sob a luz mágica do corredor, e sinto uma onda de alívio por sua presença, mas também uma raiva latente contra os pais de Amara.
Fecho a porta atrás de mim, o clique suave selando o quarto como um santuário, protegendo Amara do mundo lá fora.
“Colocamos os pais dela em outro andar, bem afastado dela”, mamãe diz, a voz suave, mas tingida de preocupação, e sinto uma gratidão profunda por sua sensibilidade, embora a raiva contra os duques ainda queime em meu peito. “Ela está bem?”
Nego com a cabeça, o peso da verdade como uma pedra em meu estômago.
“Estava com uma forte crise de ansiedade e de pânico. Tive que usar um feit