Thorne
Levo Amara para o quarto dela com pressa, os corredores do castelo passando em um borrão de tapeçarias douradas e luminárias mágicas que projetam sombras dançantes nas paredes de pedra, meu coração disparado com uma urgência que faz meu peito doer, o pavor de vê-la tão frágil corroendo minha alma como uma chama incontrolável.
Os batimentos cardíacos dela ecoam em meus ouvidos de lobisomem, rápidos como o galope de um cavalo descontrolado, cada pulsação um grito de desespero que ressoa em mim, intensificando minha angústia, apertando minha garganta como uma corrente invisível.
Sua respiração está curta e ofegante, um som entrecortado, e seu corpo inteiro treme, os músculos tensos sob o vestido, como se ela estivesse lutando contra um peso que ameaça esmagá-la, o que faz meu coração se contorcer de pena, a impotência diante de seu sofrimento como uma pedra pesada em meu peito.
Assim que chegamos ao seu quarto, o aroma suave de lavanda e madeira polida me envolve como um abraço qu