Thorne Pov
“Não precisava tratá-la daquela forma, Amara,” declaro, mantendo meu tom firme, mas controlado. Meus olhos fixam-se nos dela, buscando algum indício de remorso.
Amara solta uma risada amarga que ecoa no ar tranquilo da floresta, quase um contraste cruel com a serenidade ao nosso redor. Ela revira os olhos, mas não é apenas um gesto de irritação — há um peso na sua expressão, um cansaço evidente. Posso ouvir seu coração batendo forte, sua respiração ofegante, denunciando a tensão que cresce entre nós.
“Se você não tivesse quebrado o nosso acordo, de fato, eu não ia precisar, príncipe!” Amara rebate com sarcasmo. Ela aperta os olhos antes de voltar a olhar para mim. “Thorne, e se fosse alguém do conselho que visse vocês dois? Ou o seu pai? Eles iriam matar aquela garota.”
Sinto um arrepio subir pela espinha ao imaginar essa possibilidade, mas não recuo.
“Eu não deixaria isso acontecer!” Rebato com convicção.
“Pior ainda, não acha?” Amara responde com frieza. “Eu apenas te ped