Thorne
“Acho que já podemos testar o feitiço,” ela declara, entusiasmada, a empolgação contagiando.
Sinto uma dor de cabeça começar a surgir com tantas horas de estudo, uma pressão latejante nas têmporas que me faz piscar forte.
“O que iremos invocar?” pergunto, curioso e desconfiado, o coração batendo com antecipação, os dedos tamborilando na mesa.
A base do feitiço precisa de vários ingredientes e há variações de encantamento para invocar algo ou alguém, a complexidade me enchendo de uma admiração relutante.
“Vamos invocar uma visão do passado,” a Entidade informa. “É assim que você começa a controlar seu dom.”
Fico surpreso com a informação e empolgação de testar se isso realmente funciona, me locomovendo para pegar os ingredientes necessários, as mãos ágeis selecionando ervas secas, cristais pulsantes e pós iridescentes dos armários encantados, o toque deles enviando faíscas pela pele. Ajeito tudo no salão de feitiço em cima da mesa redonda entalhada com runas mágicas que brilham