As pontas dos seus dedos passeiam devagar pela minha pele, agora me causando leves cócegas na barriga enquanto circula ao redor do meu umbigo, mas não são cócegas ruins, são boas. Eu tremo e ele percebe.
- Você está nervosa? - sua voz sai baixa, como quem tenta controlar a própria respiração.
- Mais ou menos… - olho em seus olhos enquanto ainda sinto seus dedos pela minha barriga, subindo e brincando com a renda do meu sutiã, mas sem me tocar de forma invasiva. - É só que eu nunca senti isso antes.
Ele sorri, satisfeito, outra vez. Seus dedos agora descem para a minha cintura, fazendo uma leve pressão quando chegam aí. Ele faz tudo isso, sem desviar o olhar do meu. Observando cada reação minha.
Ele se aproxima e sussurra em meu ouvido:
- Gosto da cara inocente que você faz toda vez que eu te causa um arrepio… - e então volta a me encarar, como se estivesse assistindo a um show. Minhas bochechas coram.
Não sei nem o que dizer. Só a sensação de ter meu corpo inteiro queimando