Rafael me olha achando graça.
- Está defendendo minha namorada agora? Achei que vocês não se gostassem? - perguntou ele soltando um riso.
- A gente não se gosta. Estou apenas falando algo que eu sei. Fatos são fatos. - ele se afasta um pouco de mim e me lembro de respirar novamente.
- Mas se ela tem um melhor amigo que não sou eu, por que eu não posso ter uma que não seja ela também? - mal me lembro de respirar e sua intensidade me atinge novamente.
Mas ele tem razão. Eu penso igual, em um relacionamento tem que ter igualdade.
- É, você tem um ponto. Eu concordo com você. - digo a ele, relaxando meu corpo. Talvez realmente não seja nada demais estarmos aqui. “Você tem que parar de se iludir com qualquer coisa” digo a mim mesma.
Ele sorri, sem malícia ou intenção romântica. Não sei dizer se me sinto aliviada ou desapontada.
- Finalmente. Agora me diz… - ele toca em meu pescoço novamente - O que foi que aconteceu aqui? - seus dedos tocavam a marca do chupão gentilmen