Ponto de vista de Máximo Bianchi.
"Eu não sou tua inimiga, Máximo. Mas, no momento... também não sou mais tua mulher."
Essa frase ecoava na minha mente como uma maldição.
Como um tiro que não me matou, mas me deixou agonizando.
Era madrugada, e eu estava sentado no sofá do meu escritório, encarando o nada, ouvindo aquela voz repetindo, repetindo, repetindo… até minha respiração se tornar pesada, sufocada.
O que eu fiz com a minha vida? O que eu fiz com ela?
Fechei os olhos, passando as mãos no rosto. Eu não podia mais continuar assim. Não podia me afundar nessa dor e simplesmente esperar.
Se ela precisava de espaço, ela teria. Mas... eu não ia deixá-la esquecer. Não ia permitir que ela apagasse tudo o que construímos, tudo o que fomos… tudo o que ainda somos.
Levantei como se tivesse sido puxado por um fio invisível. Liguei pra floricultura, sem me importar com a hora. — Quero um buquê. Cem rosas azuis. E intercaladas… girassóis. Entreguem aqui. Agora.
A atendente até tentou question