Lúcios encarou a mesa como se fosse seu novo desafio. Ele queria tentar se movimentar e conseguir se servir ele próprio, mas seus braços, dormentes e fracos, não obedeciam. A mão falhou ao agarrar o frasco; mesmo tendo conseguido aproximá-lo da boca, escorregou de seus dedos e caiu sobre seu peito, espalhando o conteúdo.
Em seguida, o jarro de água foi derrubado, estilhaçando-se no chão em um estouro seco. Ela recuava assustada a cada tombo, enquanto seus olhos marejavam ao ver a frustração evidente no rosto dele.— Lúcios! — Angela correu até ele, assustada, se abaixando ao seu lado. — Por favor... tenha calma. Está tudo bem...
— Droga... — ele murmurou, respirando com dificuldade. — Eu... eu sinto muito.
Ela o encarou com ternura.
— Agora você vai precisar de