Cap.125
— Lúcios... nem pensar! — protestei, sentindo o calor subir ao meu rosto.
Ele sorriu de canto, astuto, enquanto caminhava na minha direção com passos firmes.
— O que você quer? — perguntou com a voz baixa e segura. — Meus braços ou a cadeira de rodas? — ele perguntou de um jeito tão fofo... já não bastava ele com roupas esportivas na minha frente.
Soltei um suspiro nervoso, tentando parecer firme.
— Posso andar sozinha, sabia?
— Não hoje. — Ele parou diante de mim, olhando-me de cima a baixo com aquela expressão séria que não admitia discussão. — Hoje você vai deixar que eu cuide de você; além disso está mentindo: você não está bem, por isso, mesmo que possa andar, eu vou te carregar.
— O que eu sou agora? Uma criança?
— Não, minha mulher! Minha esposa...
— Mas eu posso andar sozinha, posso fazer isso sozinha — disse com firmeza, mas sem certeza; eu sabia que não podia, que isso seria muito arriscado. Normalmente eu não deveria nem ter provocado ele no vestiário, e se ele soub