QUATORZE
Melinda

— Escuta filha, nada de provocá-lo! — Minha mãe ordenou preocupada. Não consegui conter o bufar que saiu de minha boca. Vi pelo olhar dela que não gostou.

— Desculpa! — Pedi sem graça — Mãe, ele fica me xingando de um monte de coisas, a senhora disse ser feio, uma pessoa xingar a outra.

— Sei querida, mas faça isso por mim.

— Tudo bem! — A respondi desgostosa. Isso será um grande esforço, pois não consigo ficar calada quando esse nojento fala. Tenho dez anos, sou muito inteligente para a minha turma na escola, assim minha professora falou e, se ela que é estudada disse, então acredito, mesmo que aquele monstro me chame de burra o tempo todo. Sei que não sou.

Minha mamãe me pediu para ir para meu quarto, só que fingir e entrei no seu. Pode ser loucura, mas acredito que ela me escondi algo, apenas sei que tem a ver com o meu padrasto. Escondi-me no closet, escutei quando a porta do quarto foi aberta e passos pesados ecoaram no ambiente. Minha mãe acabara de entrar no banheir
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