74. O PACTO DOS QUADRIGÊMEOS
A manhã nasceu luminosa, com o sol derramando-se generoso sobre os jardins da empresa Monteiro & Filhos, o orgulho de Henrique — um império construído com visão, ética e trabalho árduo.
Isabela olhava para tudo aquilo com olhos cheios de espanto e admiração. O prédio imponente de vidro refletia o céu azul, e as crianças corriam empolgadas pelos corredores, maravilhadas com o tamanho do saguão e o som dos elevadores.
— Papai Henrique, aqui é o seu castelo? — perguntou Luan, abrindo os braços como quem tentava abraçar o espaço.
Henrique riu, agachando-se diante dele.
— Mais ou menos, campeão. Mas aqui ninguém manda sozinho. É o esforço de muita gente que faz tudo funcionar.
Isabela, um pouco envergonhada, ajeitou o cabelo atrás da orelha.
— Eu ainda não acredito que você seja dono de tudo isso...
Henrique a olhou com ternura.
— Eu te disse, lembra? Eu nunca fiz questão de mostrar riqueza, Isa. Dinheiro é só um meio, nunca um fim. Mas agora... quero dividir tudo isso com vocês.
As palavr