Carolina Borges não é uma jovem ingênua, ao contrário, é uma terapeuta de trinta e nove anos, experiente, respeitada por colegas e admirada por sua dedicação a seus pacientes. No entanto, se sua vida profissional lhe traz grandes satisfações, não se pode afirmar o mesmo da sua vida amorosa. Recém divorciada, depois de um casamento de vários anos, Carol não quer saber do amor, afinal após um grande sofrimento, ela está finalmente feliz mais uma vez. Contudo o destino pode ser irônico em certos momentos e quando e onde menos espera, Carol se vê fascinada por um jovem que é o seu oposto. Alexandre Bastos, é lindo, charmoso, simpático e rico e com tais atributos atrai a atenção de Carol. Eles poderiam se envolver se não fosse por um importante detalhe: Alexandre é amigo do chefe de Carol e a pedido do mesmo se torna também seu paciente. A partir de então a rotina de Carol, reestabilizada após o turbulento divórcio, volta a se tornar angustiante, quando ela se vê apaixonada pelo rapaz. Isso poderá causar grandes conflitos, principalmente porque Carol não sabe ao certo o que o jovem paciente pensa sobre ela, portanto mais uma vez ela terá que ser forte para enfrentar os novos obstáculos que surgem. Será que Carol conseguirá enfrentar mais desafios? Será que sua descrença no amor pode desaparecer caso ela se envolva com um homem mais jovem? E o que o futuro reserva a essa mulher? Mais dor, ou emoções magníficas? Para descobrir será preciso acompanhar O Êxtase de uma Paixão, um romance sensual, envolvente, repleto de intrigas e com um final arrebatador.
Ler maisSaí do salão de beleza me sentindo linda! Eu não tinha mais vinte anos, na verdade estava perto dos quarenta, ainda assim eu estava bonita. Mas não era apenas o meu novo corte de cabelo ou a cor chocolate que os fios tinham agora que me deixavam segura, era sim minha nova vida. Meu novo recomeço.
Eu tinha sofrido muito, precisamente há cinco meses atrás, quando Miguel, o homem com o qual eu vivi por quatorze anos me pediu o divórcio. Naquele momento achei que fosse desmoronar, morrer, mas não, eu sobrevivi, me reergui. Aceitei o fim do meu casamento, me mudei de casa, fiz novas amizades e realizei um antigo sonho, me matriculei num curso de balé.
Por tudo isso estava feliz, eu tinha todos os motivos para estar. Era uma terapeuta bem sucedida, respeitada pelos colegas e pacientes, me sustentava sozinha, sem precisar recorrer a ajuda financeira de ninguém, minha família estava ótima, portanto tudo estava perfeito.
Sorri satisfeita ao entrar no carro, dei a partida, mas logo o clássico de Gloria Gaynor começou a tocar no rádio, e eu cantei I Will Survive como se a letra tivesse sido escrita para mim.
At first, I was afraid, I was petrified (No início eu tive medo, fiquei paralisada)
Kept thinkin’ I could never live (Fiquei pensando que nunca conseguiria viver)
Without you by my side (Sem você ao meu lado)
But then I spent so many nights (Mas então eu passei muitas noites)
Thinkin’ how you did me wrong (Pensando em como você me fez mal)
And I grew Strong (E eu me fortaleci)
And I learned how to get along (E eu aprendi como me arranjar)...
Continuei cantando feliz até chegar em casa.
Querido ou querida leitora, é importante prestar alguns esclarecimentos sobre a história que acabou de ler. O primeiro refere-se ao fato de não ser uma obra inédita. Na verdade, a história de Carol e Alexandre já foi contada e publicada em dois outros livros, ambos com edições físicas, no entanto com títulos diferentes. Meu primeiro livro se chamava Amor de Cordel e narrava a trama de O ÊXTASE DE UMA PAIXÃO sob o ponto de vista apenas de Carol, ele foi lançado em 2016 e na internet há diversas resenhas sobre ele. É importante relatar também que a história contada em Amor de Cordel tinha pontos bastante diferentes da primeira parte desse e-book, pois no livro físico não há descrições explícitas dos momentos a dois como há na versão digi
Prometi a mim mesma que eu não gastaria mais um centavo pelo resto da tarde, afinal eu já tinha extrapolado os limites do cartão de crédito e mesmo que o dinheiro de plástico pertencesse ao meu lindo e rico namorado, eu sabia que não era correto gastar tanto com artigos supérfluos, contudo, ao passar em frente a mais uma loja de roupas e ver um lindo vestido de algodão na vitrine, não resisti, entrei no estabelecimento para ver de perto a peça. - É lindo, não é? E fica divino no corpo, devia experimentar. Uma simpática vendedora me aconselhou quando percebeu meu interesse na roupa, contudo tentei ser responsável e respondi. - Eu já gastei muito hoje, na verdade extrapolei, e o pior é que nem foi usando o meu cartão de crédito e sim o do meu namorado, por isso é melhor me controlar. - Ah, ma
Senti os últimos raios de sol aquecerem minha pele, enquanto a brisa do mar brincava com meus cabelos. De pé em frente ao oceano, olhei para a imensidão de azul que se estendia pelo horizonte e, mais uma vez agradeci aos céus por tudo o que tinha acontecido de bom, até que senti as mãos de Alexandre envolveram minha cintura, e ele encostar seu queixo no meu ombro. - Gostou de ter vindo pra cá? - Se gostei? Eu amei! Sempre adorei praia e meu sonho é um dia poder morar numa cidade do litoral, mas isso só quando não precisar mais trabalhar. - Então apenas por causa dos seus empregos você não realiza esse sonho? Porque se for por isso, é fácil resolver, basta montarmos uma clínica pra você aqui no Guarujá, e depois nos mudamos pra cá definitivamente. Que tal? Alexandre beijou meu rosto provocando
Abri os olhos ainda com sono, por isso me virei de lado para dormir mais um pouco, contudo ao ver a cama vazia despertei e chamei por Carol. - Amor? Sentei-me na cama e olhei em direção ao banheiro, no entanto não vi Carol. Procurei pelo celular e ao ver as horas me indaguei se minha namorada tinha levantado tão cedo, afinal não eram nem oito da manhã. De qualquer maneira decidi levantar também e procura-la. Fui até a cozinha chamando por Carol, mas não obtive resposta. - Onde ela está? Novamente me questionei, mas ao ouvir o barulho da porta da sala fui até lá. - Carol, onde... - Bom dia seu Alexandre, levantou cedo, heim? - Ah... bom dia dona Isolda, achei que fosse a Carol, ela está lá fora? - Não, pelo menos não está no jardi
Só consegui contato com o detetive quase oito da noite, estava aflito e por causa disso reclamei. - Caramba seu Rodolfo, já liguei várias vezes para o senhor! Por que não respondeu as minhas chamadas? - Meu celular não estava funcionando, desculpe, no entanto eu ia ligar para você de qualquer maneira porque tenho uma notícia que pode tranquilizá-lo. - O que é? - Eu localizei o suposto sequestrador. - Mesmo?! E onde ele está? - No cemitério. - Como? - O homem morreu, pelo menos um sujeito chamado Clorisvaldo Silva foi morto pela polícia no sábado de manhã após assaltar um posto de combustíveis em Jundiaí. Eu investiguei a ficha do cara e pelo histórico de bandidagem é provável que seja o homem que sequestrou sua namorada, de qualq
Depois de quase uma hora eu consegui deixar meu escritório, porém não permaneci lá para trabalhar, simplesmente não tinha cabeça para isso, só fiquei na minha sala tentando assimilar a situação, afinal ainda era difícil acreditar em tudo. De qualquer modo, as coisas eram reais e eu precisava enfrentá-las, por mais doloroso que fosse era necessário ser forte, até porque tinha que cuidar de Carol, protegê-la contra qualquer situação ou pessoa e apoia-la quando fosse pegar os resultados dos exames. Então deixei meu escritório e segui para o Brooklin e ao encontrar Carol me senti ainda pior, porque ela estava visivelmente triste e eu tinha absoluta certeza que havia chorado. Os motivos só podiam ser o stress vivido e a angústia pelos exames, contudo eu não consegui dizer nada, a única coisa que fiz foi abraçá
Último capítulo