— Que horas você acordou?
Mal abro a porta do quarto, encontro Valentina sentada na cama, mexendo no celular. Ao me ver entrar levantou-se deixando o aparelho de lado, para me abraçar.
— Não consegui dormir, então acabei decidindo correr e pegar um pouco do ar puro desse verde.
Respondo afastando-me um pouco, pois me encontro suado e não quero sujar a roupa dela.
— Espera eu tomar um banho rápido e saímos para o café — digo, despindo a minha roupa. Valentina voltou a se sentar na cama, me aguardando enquanto eu me arrumava.
— Falei com a minha mãe. Ela sabe que estamos em Rio das Pedras e prometeu que não contará para ninguém.
Escutei Valentina falando comigo, enquanto lavo o meu corpo, removendo o suor e o cansaço que sinto após uma hora de caminhada.
Ela perguntou se eu estava bem, se algo mais grave havia acontecido e eu expliquei que estou bem, que você queria apenas que eu descansasse e quis saber como ficaram os atendimentos no hospital.
Desliguei o chuveiro, voltando para dentr