O relógio marcava 16h em ponto quando Bridget chegou ao Café do Jardim. O ambiente era aconchegante, com plantas penduradas pelas paredes e o aroma de café fresco misturado ao leve perfume de flores silvestres.
Ela escolheu uma mesa mais afastada, de onde podia observar a entrada e ao mesmo tempo manter uma certa privacidade.
Não demorou muito e Gustavo apareceu.
Usava uma camisa social clara com mangas dobradas e um jeans escuro. Cabelos alinhados, barba rente, e aquele sorriso que parecia sempre pronto — talvez treinado demais, ela pensou.
— Você chegou antes — ele disse, puxando a cadeira à sua frente.
— Costumo ser pontual — respondeu ela, sorrindo com educação.
Gustavo fez o pedido com naturalidade: um cappuccino para ele, chá gelado de hibisco para ela, como se já soubesse seus gostos.
Bridget notou, mas não comentou.
— Fico feliz que tenha aceitado sair comigo hoje — ele disse, cruzando os dedos sobre a mesa. — Queria ver como estava... depois daquela noite.
— Estou melhor. Agr