— Você jura que não é um criminoso? Fiquei na ponta dos pés para perguntar em seu ouvido, fechando os olhos porque a mistura de sabonete e colônia amadeirada quase me derrubou. Eu esperava que ele não tivesse notado que eu o cheirava como se eu fosse um cachorro.
— Não. Ele riu. Até então, no pouco tempo que eu o conhecia, eu tinha notado que ele era um cara bem alegre. — Eu não sou um criminoso e não vou sequestrar você.
— Eu não ficaria muito chateada se este fosse o lugar onde eu ficaria. Eu disse baixinho, só para mim mesma, mas a sua risada curta me disse que ele tinha ouvido, então minhas bochechas queimaram.
Caminhamos até a recepção. Passei as mãos pelos cabelos, envergonhada da minha aparência, já que todos ali pareciam excessivamente caros. Allison morreria se eu dissesse que conhecia um cara mais rico que a família dela.
— Eu pareço tão mal assim? Perguntei a ele em voz baixa.
— Você está definindo errado. Ele inclinou a cabeça para responder no mesmo nível.
— Eu pareço com