CARTER
Ao cruzar a porta de casa, fiquei encostado na porta, observando Natalia dançar. Ela deu um giro no ar, fazendo o meu coração parar em choque. Quando ela caiu na ponta dos pés, coloquei o pé de volta no chão, sem perceber que havia dado dois passos à frente, em modo de proteção.
— Porra! Ela parou a música com raiva e bateu os pés no chão. — Foco, Nat! Ela disse a si mesma.
Nas últimas semanas, ela andava nervosa, chateada, preocupada. Ela tinha se dedicado totalmente à peça para a qual ela estava se preparando e estava começando a me perguntar se era uma boa ideia.
— Está tudo bem? Perguntei, e ela levou a mão ao peito, surpresa.
— Desculpe, não ouvi você chegar. Um sorriso fraco surgiu em seu rosto, instintivamente me fazendo sorrir só para ela. — Como foi seu dia?
Ela se aproximou de mim, com o collant colado ao seu corpo delicado e requintado. Ela puxou um dos pés para trás enquanto me abraçava, inclinando-o para o lado, enquanto os seus lábios encontravam os meus em um be