Luma
Logo pela manhã, recebo uma mensagem do Gabriel. Ele quer ver o filho depois que sair da empresa e conversar comigo. Não sei qual das duas partes da mensagem causam mais moleza em minhas pernas; frio no meu estômago e faz meu coração acelerar.
Levo meu filho à escola e na volta me deparo com uma cena na cozinha que me chama a atenção: Nice e as outras meninas estão sentadas em volta da mesa.
— Renião? — questiono, jogando a bolsa sobre a cadeira que restava vazia.
— Uma bem desagradável — responde Nice.
— Sobre o quê? Posso saber?
— Sobre você — responde Janaína e eu a encaro sem entender nada. Na verdade o motivo começa a passar por minha cabeça, mas prefiro ouvir da boca delas.
— Luma, eu tentei evitar, tentei explicar, mas não teve jeito. — Nice parece meio nervosa. Não sei o que esperar.
Olho, confusa, para as faces presentes ali e vejo que algumas parecem descontentes, e Janaína é uma delas.
— Sente-se, Luma. É melhor que seja agora, já que Kayo está para a escola.
Em silênc