Meu estômago deu um nó, e o ar pareceu sumir do bar por um segundo. Marcos estava com uma regata preta que marcava o corpo, o cabelo bagunçado, e aquele sorriso torto que o deixava ainda mais irresistível. A mulher, uma morena de vestido justo, ria alto, inclinando-se para ele, a mão quase tocando o braço dele enquanto falava.
Aquela mulher não era a minha irmã.
Andressa percebeu minha reação e colocou a mão no meu ombro, me trazendo de volta à realidade.
— Amiga, ignora. Ele é um cretino, e você é muito melhor que isso. — Ela lançou um olhar fulminante na direção de Marcos. — Quer que eu vá lá e “acidentalmente” derrube a cerveja dele?
— Não, Andressa, deixa. — Forcei um suspiro, tentando convencer a mim mesma que não ligava. — Ele tá fazendo o que sempre faz: recebendo para acompanhar mulher solteira e desesperada. Não vale meu tempo.
Bruna, que já tinha se afastado depois de jogar a bomba de me mostrar que Marcos estava ali e com outra mulher, provavelmente voltou para fofoca