Miranda baixou o olhar, com o rosto assumindo uma expressão de cansaço e melancolia.
— Eu estou fedendo, suada — murmurou, a voz quase inaudível. — E não tenho a intenção de repetir o que fizemos. Eu me senti muito mal na época, e agora... agora eu tenho um emprego bom que não posso arriscar perder. Não quero parecer ingrata, mal agradecida.
Peterson ouviu as palavras de Miranda em silêncio, a seriedade dela parecendo dissipar qualquer resquício de sorriso em seu rosto. Quando ela terminou, ele não a pressionou diretamente sobre o passado. Em vez disso, seu tom de voz mudou, tornando-se mais persuasivo, quase magnético.
— Eu entendo sua preocupação, Miranda. De verdade. Mas o que eu tenho em mente agora é algo completamente diferente. — Ele fez uma pausa, com o olhar fixo nela, um brilho de curiosidade em seus olhos escuros. — Eu queria fazer uma coisa... um teste. Algo novo, destoante do que já aconteceu. Algo que nem você nem eu imaginamos antes. Sou um homem criativo, demais.
Miran