Peterson encarou o corpo de Miranda, sem desviar o olhar.
— Eu a quero nua! — Disse, com a voz calma e direta. Caminhou até a pia de mármore ao lado da bolsa surrada de Miranda e colocou um bolo considerável de notas de cem reais, o som seco do dinheiro ecoando no silêncio do banheiro, fizeram os olhos dela brilharem.
Miranda apertou a toalha contra o corpo, com o rosto pálido.
— Eu... eu não sou garota de programa, só queria dizer. — Conseguiu dizer, com a voz tremendo levemente.
— Eu não vou transar.
Peterson se aproximou dela com uma calma perturbadora. Seus olhos escuros percorreram o corpo de Miranda envolto na toalha. Parou a poucos centímetros dela, e sua voz, agora mais suave, quebrou o silêncio tenso.
— Eu não pedi para transar, nem preciso pagar por isso. — Sussurrou, com o olhar fixo nos seios de Miranda sob o tecido.
— Eu só quero mamar!
Peterson pediu licença com uma formalidade surpreendente para a situação, e delicadamente afastou a toalha que cobria o corpo de Miranda. Seus olhos brilharam ao contemplar seus seios volumosos.
— Eu daria um dinheiro extra. — Ofereceu, com o tom de voz agora mais negociável.
— Se eu pudesse tomar o leite diretamente... dos seus seios. Quanto você quer?
Miranda, ainda atordoada pela ousadia daquele pedido, hesitou por um instante. A necessidade financeira falou mais alto que a estranheza da situação.
— Dois mil. — Respondeu, com a voz hesitante.
Peterson se aproximou ainda mais, acariciando seus seios com as mãos grandes. Ele notou como estavam duros e cheios, as veias saltadas sob a pele clara. Com um toque mais firme, apalpou um lado, apertando-o levemente. Uma pequena gota de leite surgiu na ponta do mamilo. Um brilho intenso surgiu nos olhos de Peterson e sua boca pareceu salivar.
Com uma força surpreendente, ele ergueu Miranda em seus braços em questão de segundos e a colocou sentada na pia fria de mármore. Sem mais palavras, inclinou-se e abocanhou um dos seios de Miranda, sugando com uma voracidade que a surpreendeu. Era como um bezerro faminto, com a intensidade de um homem de quase dois metros de altura e quase quarenta anos. A sensação daquela boca grande e quente sugando seu leite foi inesperada e intensa, misturando repulsa e uma estranha excitação.
A sensação da boca linda quente e faminta de Peterson sugando seu seio despertou em Miranda uma corrente elétrica inesperada. Inicialmente tensa e envergonhada, ela sentiu um calor percorrer seu corpo. Sentada nua na pia fria, com as pernas ligeiramente abertas e Peterson posicionado entre elas, mamando com uma intensidade quase animalesca, uma excitação estranha começou a florescer em sua intimidade.
A umidade surgiu de forma sutil, mas inegável, lubrificando sua buceta. Era uma reação física involuntária, um contraste gritante com a confusão e a estranheza da situação. Aquele homem lindíssimo, um completo estranho, estava ali, sugando seu leite como um bebê gigante, e seu corpo, contra sua vontade consciente, parecia estar respondendo de uma maneira primitiva, excitante.
Ela observava os cabelos escuros na nuca dele enquanto ele mamava com fervor, sentindo a pressão da sua boca e a leve dor prazerosa nos mamilos. Aquele cenário bizarro, quase surreal, a deixava em um estado de choque e crescente excitação. A vergonha ainda estava presente, mas uma nova sensação, um despertar carnal inesperado, começava a se misturar, tornando a experiência ainda mais confusa e eletrizante.
Miranda se sentia dividida entre a repulsa pela situação e a resposta incontrolável do seu próprio corpo, que começou se arrepiar, enquanto sua boca ficou seca e o coração acelerado.
Peterson mamou em ambos os seios com uma intensidade voraz, até que seu desejo e fetiche parecesse saciado. Ao se afastar, limpou a boca com um sorriso satisfeito saciado, como uma criança que acaba de se fartar de seu doce predileto.
Miranda, por outro lado, estava séria em um estado de nervosismo, mesmo excitada. Suspiros involuntários escaparam de seus lábios, e um gemido baixo ecoou quando ele se afastou. Ao vê-lo se mover, um pensamento percorreu sua mente: talvez agora fossem transar. Uma onda de calor percorreu seu corpo, e ela instintivamente o acariciou nos braços fortes e sarados. Aproximou-se, com a intenção de beijá-lo.
No entanto, Peterson a afastou sutilmente, com um gesto delicado, mas firme. Seus olhos encontraram os dela, e ele disse, com uma frieza inesperada:
— Eu não quero nada com você, Mimosa. Meu interesse era apenas este.
A rejeição fria de Peterson atingiu Miranda como um balde de água gelada. A excitação deu lugar a uma vergonha profunda. Ela se afastou rapidamente, tentando recompor a postura e a dignidade que sentia ter perdido.
— Tudo bem. — Murmurou, a voz embargada, desviando o olhar.
Com as pernas trêmulas, levantou-se da pia e estendeu a mão para pegar o bolo de dinheiro que Peterson havia deixado ali. No entanto, ele foi mais rápido. Sua mão cobriu as notas, impedindo que ela as alcançasse.
Seu olhar agora era frio e calculista.
— Eu poderia foder com você aqui mesmo. — Disse ele, com a voz firme e ameaçadora.
— Comigo tem que ser no pelo. Meter até arregaçar essa sua bucetinha toda. Mas então... você não teria o dinheiro.
— Eu não pago por sexo.
Aquelas palavras cruas e desrespeitosas a atingiram como um soco no estômago, expondo a fragilidade de sua situação e a natureza puramente utilitária daquele encontro para ele.
Miranda ergueu o olhar, encarando Peterson com uma seriedade surpreendente, apesar da sua nudez e vulnerabilidade.
— Eu quero o dinheiro. — Disse, com a voz firme, apesar de ainda embargada pela humilhação.
— E eu não vou transar com você. Ainda mais sem proteção. Qualquer prazer momentâneo não vale a pena.
Sua voz carregava a amargura da sua realidade.
— Não vale a pena porque eu não tenho nada em casa. A geladeira está vazia, a energia cortada, e eu estou tomando banho gelado há semanas.
Peterson a observou em silêncio enquanto ela se vestia apressadamente, tentando cobrir o corpo e, de alguma forma, restaurar um pouco da sua dignidade. Quando ela terminou, ele saiu do banheiro, a encarando com uma expressão indecifrável.
— Eu vou querer vê-la mais vezes! — Afirmou, antes de se virar e sair do banheiro, deixando Miranda sozinha com o bolo de dinheiro sobre a pia.
— Eu não quero mais. — Respondeu Miranda, com a voz firme e carregada de uma determinação recém-descoberta.
— Eu não gostei disso. Foi a minha primeira vez. Vou conseguir um emprego de verdade e resolver a minha vida.
Havia uma nova convicção em suas palavras, forjada na humilhação e na necessidade.
Peterson caminhou até a varanda, pegando o celular para iniciar uma ligação. Enquanto ele falava em um tom baixo e profissional, Miranda aproveitou a oportunidade. Sem hesitar, pegou o bolo de dinheiro sobre a pia, sua única recompensa por aquela experiência estranha e degradante. Em silêncio, saiu do quarto de luxo, percorreu o corredor e desceu pelo elevador, deixando para trás não apenas Peterson, mas também a sensação de ter se submetido a algo que não desejava.
Ao sair do hotel, Miranda respirou fundo, sentindo o ar fresco em seus pulmões. Ela sequer sabia o nome verdadeiro daquele homem que a havia humilhado e, ao mesmo tempo, lhe proporcionado os meios para tentar recomeçar. Com o dinheiro guardado, ela até foi rindo sozinha, pegou o mesmo ônibus que a havia trazido, mas desta vez, carregava consigo não apenas a vergonha, mas também uma pequena faísca de esperança e a resolução de trilhar um caminho diferente, achando que nunca mais, iria vê-lo.
Mas é claro, que Peterson não esqueceria nunca, aquela mamada saborosa, que só o deixou com mais vontade, de repetir a dose.