Priscila Barcella
Tudo na minha vida parecia finalmente se encaixar como estrelas encontrando seu céu. Era um sonho tão perfeito que eu jamais ousara tecer em meus devaneios mais secretos.
Minha mãe costumava dizer que a vida é um livro cujo desfecho nos é velado. Algumas páginas nos assombram, outras nos acolhem. Nascemos entre dores, mas com o tempo e bons valores, aprendemos a florescer. Ela dizia que, nas linhas da minha história, haveria amor, luta e lágrimas... mas que eu descobriria algo extraordinário. Porque, segundo ela, nunca existiria um herói igual a mim.
Jamais imaginei que atravessaria tanta escuridão antes de encontrar minha luz. Mas hoje, sinto gratidão. Gratidão por, apesar dos espinhos, ter colhido esse amor.
Fiquei profundamente tocada pela surpresa que Liam preparou: levar-me a uma ilha privativa.
Minha primeira reação, ao saber que a ilha era de Max, foi um impulso de recusa. Temi que ele se sentisse diminuído por usar algo emprestado. Mas a verdade é qu