Priscila Barcella
Foi um domingo maravilhoso, mas, como tudo o que é bom, ele passou rápido demais, e tivemos que voltar para casa.
O Max ficou de me encontrar no aeroporto para me devolver minha filha. Confesso que senti uma saudade imensa dela, e a distância apertou meu coração. Precisei até tirar o leite, me sentindo um pouco como uma vaca às vezes. Mas, por sorte, minha bizerinha estava bem. O pai me garantiu que ela se alimentou direitinho com o leite que tirei ontem.
Assim que chegamos na área de embarque, meus olhos foram direto para o Max, que segurava a Nina em um braço e a Laura no outro. As duas estavam encantadoras: Nina vestida de vermelho e Laura de rosa, com vestidos idênticos e lacinhos combinando na cabeça.
— Oi, minha vida! — chamei, e Nina imediatamente começou a se jogar para mim, toda sorridente, exibindo a gengivinha enquanto ria. Assim que a peguei no colo, notei uma pequena pulseira no bracinho dela.
Olhei para o Max, erguendo uma sobrancelha, mas ele logo resp