- Por isso eu nunca me aproximei de criaturinhas feito você... – suspirei, me abaixando e ficando na altura dela – Você é bem esquisita.
- Você também – ela riu – É mulher com cabelos de homem.
- Eu não tenho cabelos de homem. Isso é moderno! – Contestei.
- Tem sangue! – Ela tocou meu rosto, fazendo com que eu me atirasse para trás, assustada, caindo.
Fiquei no chão, exatamente como caí, enquanto observava a lua no céu e as estrelas.
- Aonde você mora? – Perguntei sem olhá-la, percebendo o quanto falar com alguém aliviava um pouco minha dor corporal.
- Eu moro num orfanato.
Levantei-me, esquecendo a dor momentaneamente:
- Do padre Killian?
- Sim.
- Ninguém deu a sua falta?
- Eu não sei... Quero voltar.
- Eu não tenho ideia para onde ir. Ta