Gabriel estendeu o braço na direção dele, com um sorriso. Lourenço tocou a mãozinha delicada e perfeita, que logo envolveu os dedinhos nos do pai, sorrindo com seus dois pequenos e solitários dentes.
- Acho… Que ele gosta de mim! - Lourenço me olhou, o sorriso ainda estampado em seu rosto.
- Aposto que sim, afinal, ele não sabe nada sobre você. Certamente nunca saberá, mas se um dia viesse a saber, o odiaria.
- Tanto quanto a mãe - me olhou e logo depois abaixou o rosto.
- Não sou mãe dele.
- Sim, sou o pai e você a mãe e nada pode mudar isto. Por mais que eu quisesse voltar naquela tarde e fazer diferente, também não seria possível. Mas… Geramos uma vida… Uma criança perfeita… E… Ele é tão parecido com você… O sorriso… Os olhos…
- N&atil