Enquanto Juan seguia rumo a um caminho incerto e perigoso, Ayla se retorcia e se afogava em suas próprias preocupações. Ela permanecia no hospital, na esperança de que ele aparecesse, mas as horas apenas passavam, se arrastavam e Juan não apareceu.
Ayla o ligara várias vezes, mas em todas as vezes, caia na caixa postal e isso deixava seus nervos ainda mais a flor da pele. E ela soube que precisava distrair, ou sua mente iria implodir.
Por isso, Ayla se levanta daquele sofá naquela sala de espera, onde estava sentada há mais de uma hora com os olhos fixos no chão, perdida em seus próprios pensamentos. Ayla então, está disposta a ir para casa, e talvez dê tempo de levar Emma ao ballet, porque Ayla recorda de que assistir Emma naquelas aulas, era o seu ponto de paz.
No entanto, Ayla não chegou muito longe, porque assim que fica em pé, Amanda adentra a sala de espera do hospital com um ar de urgência, seus passos rápidos ecoando pelo corredor. Ela se aproximou de Ayla.
—Ayla, eu preciso