Ayla sente seu corpo entrar no mais perfeito estado de combustão. Seus lábios tremem sob os lábios de Juan, todo seu corpo se arrepia e ela se sente flutuando, mesmo com seus pés ainda no chão.
Existe uma miríade de sensações percorrendo o corpo dele ao dela naquele momento, e mesmo assim, ela não consegue descrever com perfeição nenhuma delas. Porque seja lá o que for aquilo, era diferente, maior de tudo que ela já tinha sentido.
No entanto, a sensação de vazio quase rasga o seu peito quando Juan se afasta. Sua respiração ainda está ofegante e ela ainda está de olhos fechados quando Juan volta a encará-la.
Os lábios dele ainda estão pinicando, desejando mais daquilo, dos seus lábios. No entanto, a parte ainda sã do seu cérebro fala mais alto e ele percebe o grande erro que cometera.
—Ayla, eu...— ele começa a falar de repente, a voz embargada.
—Sim.— Ela espera, ansiosa. Desejando ouvir qualquer coisa que saísse dos seus lábios.
Mas o que Juan entrega é um doloroso silêncio. Ele apen