Capítulo 101
A sirene da ambulância cortava o ar e rasgava toda a avenida, ecoando como um lamento desesperado. Dentro do veículo, Ayla permanecia inconsciente, sua pele pálida contra o branco dos lençóis e da maca.
Juan, completamente aterrorizado e se forçando a continuar respirando a cada segundo, seguia a ambulância em seu carro, estava preso em um torvelinho de sentimentos, que ele sequer conseguia pôr em palavras.
Ao seu lado, Emma em sua cadeirinha e com os olhos arregalados de medo, segurava firme o braço do pai, os lábios um tanto trêmulos.
—Pai, o que aconteceu com Ayla? Ela vai ficar bem?— A voz de Emma também tremia, carregada de preocupação.
Juan tentou responder, mas suas palavras falharam. Como ele poderia prometer algo que ele mesmo não sabia? O medo o consumia, cada batida de seu coração ecoando como um tambor de incerteza.
Ele apertou o volante, os nós dos dedos brancos, enquanto seu coração também se apertava profundamente ao ponto de parecer completamente comprimi