Capt. 22

. Detivemo-nos no escuro, frente ao grupo de marinheiros, todos baixos, entroncados e com carapinhas, que merendavam pão e chouriço.

- Vosso capitão? – pergunta imponente Slova. Um dos marinheiros aponta a saída do enorme armazém à beira-rio. Para lá nos encaminhamos. O sol voltou a brilhar sobre as nossas cabeças. No alto cais estava ancorado uma enorme corbita de duas velas, do tombadilho, um marinheiro de tronco nu acena para Slova e desce pelo passadiço em largas passadas apressadas.

- Apoloro, vais ter que levar…quantos são? – pergunta-me:

- Três.

- …Apoloro vais ter que levar três passageiros amanhã quando zarpares para Portocale.

- O capitão de saio de couro com um punhal embainhado na sua ilharga, gesticula negativamente.

- Senhor, o meu navio é de carga, não leva passageiros. Não temos lugar para pass
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