Capt.39

- Atinge-o! – o miúdo faz mira, roda violentamente as duas correias de couro que embalam a pedra estriada e dispara atingindo-me no olho com uma correia desgovernada. Com um olho fechado vejo a pedra a bater no peito de ferro de meu tio, mas o canalha balança e segura-se forte nas rédeas do cavalo branco renascido. Em fúria, resvalo pela lama da falésia ao seu encontro, ouvindo Odro:

- Boríngio, não! - No poço fétido  estou, alguém enlameado à minha frente brande-me um machado, tentando-me cortar a meio. Espeto-lhe, antecipando-me a seu movimento, furando as tripas do suevo, a lâmina perfura os orgãos, resvala na coluna e sai nas costas, ergo-o no ar, gritando a minha fúria.

- Boríngio, toma! – Odro berra-me de cima e atira-me uma lança. Deixo cair o corpo empalado negro do suevo. Apanho a lança e recebo uma mocada que me faz saltar os dentes. Atontado, vacilo e caio, recebo alguém em cima que me quer apunhalar. Amparo o seu punho, a ponta furadora da lâmina raz

Continue lendo este livro gratuitamente
Digitalize o código para baixar o App
capítulo anteriorpróximo capítulo
Explore e leia boas novelas gratuitamente
Acesso gratuito a um vasto número de boas novelas no aplicativo BueNovela. Baixe os livros que você gosta e leia em qualquer lugar e a qualquer hora.
Leia livros gratuitamente no aplicativo
Digitalize o código para ler no App