Nos dias que se seguiram ao nascimento de Oliver, Evelyn e Reginald pareciam habitar um mundo só deles. Um mundo onde as velhas mágoas ainda existiam, mas já não eram maiores do que a esperança. Os dias corriam lentos, envoltos numa névoa suave de renascimento e descoberta.
Reginald aparecia todas as manhãs, sem falhar. Trazia café quente para ela, flores frescas — às vezes um livro, às vezes só a presença silenciosa e firme. Evelyn, ainda frágil e vulnerável, aprendeu a aceitar. A confiar, um centímetro de cada vez.
Era em pequenos gestos que ele a conquistava: quando ajeitava os travesseiros dela sem que precisasse pedir, quando cuidava do bebê com uma delicadeza que fazia seus olhos se encherem de lágrimas. Quando, no silêncio da madrugada, ficava ao lado dela apenas respirando, como se soubesse que ela precisava mais de companhia do que de palavras. Mas nem todos os momentos eram fáceis.
Numa dessas madrugadas, Oliver acordou chorando desesperadamente, com cólicas que p