CAPÍTULO 13 - UM LAR PARA NÓS
A manhã nasceu com cheiro de decisão. Evelyn olhava pela janela do quarto, sentindo no rosto o toque leve do sol. Apesar da acolhida calorosa na mansão dos sogros, ela precisava de mais. Não apenas espaço, mas autonomia. Independência. Algo que refletisse quem ela era — não quem esperavam que fosse.

Na sala de estar, com as mãos pousadas sobre o ventre ainda discreto, Evelyn falou com firmeza: — Eu não tenho do que reclamar, de verdade. Vocês foram maravilhosos comigo. Mas eu preciso de privacidade, de liberdade para tomar as rédeas da minha vida. De um espaço só meu.

Clenci com o rosto materno um tanto aflito, tentou disfarçar a decepção.

— Mas, minha querida, e o bebê? Você não deveria enfrentar isso sozinha...

Henry se adiantou, franzindo o cenho.

— Você terá ajuda aqui. Segurança. Conforto.

— Eu sei — respondeu ela, a voz embargada. — Mas também preciso respirar, fazer minhas escolhas. Quero criar meu filho com dignidade, não como uma hóspede eterna.

A tensão cresceu no ambiente. A
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