31 A primeira noite.
Aisha sentiu as mãos de Khalil em sua pele. Ali mesmo, onde havia sentido o arrepio começar.
— Não se preocupe com nada, apenas relaxe. Posso não ser um cavalheiro, mas não serei um monstro, lhe asseguro! — disse baixo.
— Aliás, aprecio a preparação. O tempo foi compensado com a vista que estou tendo agora. — elogiou ele.
— O que eu faço depois disto? — ela estava nervosa. Não sabia lidar com a situação como presumiu, muito menos com o elogio vindo dele.
Achou, em algum momento, que tudo seria totalmente diferente. Que seria rápido, que não haveria palavras, muito menos elogio. E agora não parecia que seria assim. O que ela esperava? Rápido como um acidente?
As mãos dele não abandonaram sua pele. Ela sentia uma imensa confusão interior. Estava gostando da aproximação, do toque, da respiração dele em seus cabelos, de tudo.
— Após relaxar, apenas se deixe levar. Como seu corpo deseja. — deslizou as mãos pelos seus braços nus.
O pior é que ele falava a verdade. Seu corpo dava indícios de