133 Um pouco de Hassan e Layla.
Khalil se sentou ao seu lado.
— Não posso mentir para a senhora... Mas receio que seja difícil contá-lhe algo assim, quando para mim também soou inacreditável.
— Khalil, você é crescido e eu também, deixe de cautela e diga logo! — Layla não gostava de rodeios, assim como ele.
— Meu pai deixou uma carta. — Foi direto ao ponto, como ela ordenou.
— E onde ela está? — Ele podia ver a ansiedade a consumindo em segundos; ela estava interessada.
— Não é uma carta para nenhum de nós. — Deixou-a confusa.
— Desculpe, mãe! Mas a carta era para outra mulher, uma mulher com quem ele viveu um curto relacionamento. Ele a deixou pela senhora; ela foi embora antes que se casassem. Depois ele foi à Arábia Saudita, por coincidência a reencontrou, então ele voltou com um segredo. — Layla sentia seu pobre coração balançar.
— Isso já era um segredo. — Ela murmurou baixinho.
Layla amava tanto o homem que Khalil falava, que teve que olhar para o retrato dos dois novamente, para ter certeza de que encontraria