Vittoria repousa a cabeça no peito dele, sentindo a pele quente e o coração ainda pulsando acelerado sob seu rosto.
Os dedos dela percorrem devagar os músculos rígidos, desenhando linhas imaginárias em uma carícia lenta e envolvente.
O calor do corpo dele a envolve por completo, e o som grave da respiração entrecortada de Vincenzo se mistura ao dela, criando um compasso íntimo e sensorial, onde o cansaço é doce e o prazer ainda vibra em cada parte de seus corpos entrelaçados.
— Podemos ficar mais alguns dias? — Vittoria sussurra, a voz delicada, quase suplicante.
No fundo, ela não deseja retornar à realidade que a sufoca há tantos anos, prefere prolongar o refúgio que encontra nos braços de Vincenzo, onde tudo parece simples, livre e seguro.
— Não podemos. — Vincenzo responde, os dedos traçando lentamente a linha das costas dela. — Amanhã precisamos estar em um casamento.
Vittoria se inclina na cama, o cotovelo afundando no colchão macio, enquanto o observa com um olhar surpreso.
— Ca