Vincenzo passa as duas mãos pelo rosto, indignado e irritado, enquanto tenta manter o controle sem permitir que a raiva fale mais alto.
— Vittoria, eu sei que você está com medo. — Vincenzo começa, com a voz baixa, enquanto segura as mãos dela entre as suas. — E eu sei que você odeia o Rocco tanto quanto eu, mas não quero que essa raiva transforme você em algo que lembre o que ele…
— Mas você pode? — Vittoria rebate, interrompendo a fala dele com a voz trêmula de frustração. — Você pode, Vincenzo? Porque eu não vejo você sendo esse homem, e mesmo assim você quer deixar nossa filha e a mim aqui, como se fôssemos secundárias diante da sua necessidade de vingança.
— Não é vingança, Vittoria. — Retruca, e a voz sobe antes que ele cerre os dentes, tentando se conter. — Porra! — Resmunga, passando a mão na nuca enquanto força a respiração a se alinhar. — O propósito é garantir que vocês estejam seguras, que ninguém ouse tocar em vocês, que nunca mais precisem fugir ou viver escondidas como