As batidas na porta continuam, insistentes e firmes, e Vincenzo se afasta dela com relutância, sentindo o corpo ainda aceso enquanto caminha em direção à porta de entrada.
— Vince. — Vittoria murmura, seguindo os passos dele com o coração acelerado e o corpo pulsando pelo desejo interrompido que ainda queimava sob a pele.
— Quem é você? — Oliver pergunta assim que a porta se abre, irritado ao ver um homem na casa da mulher que ele tenta conquistar há um ano e meio.
— O que faz aqui, Oliver? — Vittoria pergunta, apoiando as mãos nas costas de Vincenzo e escondendo o próprio corpo atrás dele, como se a simples presença dele fosse a proteção que ela precisava naquele instante.
— Vim te pedir desculpas, antes do trabalho. — Oliver responde, encarando o olhar dela com frustração crescente. — Mas parece que você me enganou direitinho, aquele papinho de coração fechado era só uma desculpa, porque no fim das contas você não passa de uma vadia…
Antes que ele sequer possa terminar a frase, o