Vincenzo se aproxima rapidamente de Vittoria, sentindo o coração acelerar descompassadamente enquanto o medo toma conta de cada pensamento.
O corpo dela treme descontroladamente, a pele está pálida como porcelana e os lábios, quase sem cor, mal se movem.
Os olhos permanecem abertos, fixos em um ponto distante, tão vazios que ele tem a impressão de que algo vital foi arrancado dela, deixando somente o corpo diante dele.
— Vittoria, o que aconteceu? — Vincenzo pergunta, segurando o rosto dela entre as mãos com cuidado, a voz carregada de desespero. — Olha para mim, bella, fala comigo. — Insiste, tentando trazê-la de volta à realidade, como se o toque pudesse reconectá-la ao mundo que parece tê-la abandonado.
Mas Vittoria não responde, e as lágrimas que escorrem pelo rosto dela parecem cair em um silêncio que o desespera ainda mais, porque o olhar permanece distante, fixo em um ponto invisível, como se a mente dela tivesse se desligado do presente.
Vincenzo sente o ar faltar por um insta