Vittoria sente a raiva subir pelo corpo, a mão direita fecha-se em punho e, sem pensar, ela atinge o nariz do irmão com um soco, reproduzindo com precisão o movimento que Vincenzo lhe ensinou.
Giuliano recua um passo ao sentir o golpe, os olhos lacrimejam e o sangue escorre rápido pelo rosto enquanto ele leva a mão ao nariz.
— Vagabunda. — Giuliano xinga, apertando o nariz com força, os dedos manchados de sangue. — Você é igual à nossa mãe, uma puta sem vergonha
Vittoria sente o sangue ferver ainda mais, como se as palavras anteriores já não tivessem sido cruéis o bastante, agora ele ousa falar da mãe deles.
A raiva toma conta de cada fibra do corpo dela, apagando qualquer resquício de racionalidade, e por um instante, tudo o que existe é o som acelerado do próprio coração e o desejo de fazê-lo calar.
Então, em um impulso que mal parece consciente, Vittoria se move com rapidez, tomando a arma de um dos seguranças antes que ele consiga reagir.
Em poucos segundos, ela se aproxima de Gi