Há algo diferente em Tommaso, uma serenidade que nunca esteve presente antes, como se finalmente tivesse encontrado um propósito que não envolvia poder, sangue ou lealdade imposta.
— Prometo nunca mais te julgar por toda essa loucura com a Vittoria. — Tommaso comenta, com um sorriso quase envergonhado. — Parece que finalmente compreendi o que significa viver por outra pessoa, e o quanto isso pode ser bonito e assustador ao mesmo tempo.
Vincenzo o encara por alguns segundos, sem saber se deve rir ou levar a sério, mas a sinceridade no olhar do primo o desarma.
— É, Tommaso, quando se ama alguém de verdade, não há lógica, nem limites. — Vincenzo comenta, em voz baixa, como se admitisse mais para si do que para o outro.
— Eu não disse que amo. — Rebate, desviando o olhar, a expressão séria demais para quem tenta parecer indiferente.
— Não precisa dizer. — Retruca, um leve sorriso curvando os lábios. — Às vezes, a vontade de querer algo novo já é suficiente para entender. Você pode tentar