Tommaso caminha em direção à sala de interrogatório, os passos firmes ressoando pelo corredor, seguido de perto pelo capo.
Ao empurrar a porta, o ambiente os recebe com um estalo seco: a lâmpada solitária pendurada no teto balança de um lado para o outro, espalhando sombras distorcidas pelas paredes, como se antecipasse a violência que estava por vir.
Tommaso entra primeiro, os passos firmes ecoando no ambiente silencioso, enquanto seu olhar se crava nos dois homens algemados às cadeiras, posicionados lado a lado, à espera do inevitável.
— Vocês sabem por que estão aqui. — Tommaso declara, ouvindo o estalo da porta se fechar atrás de si. — E sabem que não iremos repetir as perguntas mais de uma vez. — Completa, avançando até a bancada e soltando a pasta sobre ela com um estrondo seco.
Os dois homens não respondem, mantendo-se imóveis, com a rigidez calculada de quem conhece bem o que os espera e prefere encarar o silêncio sufocante a demonstrar qualquer sinal de fraqueza.
Tommaso come